Um dia que celebramos comendo deliciosos frutos que, tal como a humanidade, se desenvolveram e amadureceram graças a duras e espinhosas casacas.
Reza a lenda que;
E celebramos o quê?
A expressão da bondade e da generosidade para com a vida e para com o outro. A gratidão do Sol aos sois humanos.
Reza a lenda que;
Martinho nasceu no ano de 316, em Sabária ( actual Hungria).
Aos 15 anos Martinho foi para Itália e alistou-se no exército Romano, tornando-se mais tarde num general rico e poderoso.
.Um dia de regresso a casa, cavalgava debaixo de forte tormenta. A chuva e o granizo caíam copiosamente, o vento, furioso, uivava e o frio parecia esmagar os ossos... Numa curva do caminho, deparou com um mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos mirrados e enegrecidos da beira da estrada.
Martinho ao ver o homem, cortou metade da sua capa e deu-lhe, para que este se pudesse aquecer.
Perante tal atitude, um milagre aconteceu.
O dia ficou lindo, com um sol radiante mantendo-se pelos 3 dias necessários ao finalizar da viagem .
È por essa razão que temos o Verão do S. Martinho.
Cerca de 1700 anos depois, este acto continua a ser recordado para aprendermos o significado da presença do outro na existência = a oportunidade de nos tornarmos e/ou permanecermos corações benevolentes.
Mas nós tornamos-nos
tão exigentes que o nosso coração deixou de conseguir respirar.
Exigimos que o outro esteja lá para nós; que o outro nos compreenda; que ele nos acompanhe; que ele nos entenda sem abrirmos a boca;...Que ele mude.
Exigimos que o outro corresponda ás nossas expectativas. Não compreendemos ainda que temos que ser nós, cada um por si mesmo, a mergulhar no lago da alma e concertar tudo o que em si não funciona e a resolver todos os conflitos que impedem ou dificultam o nosso efectivo e definitivo lapidar . Concertar tudo até ao dia em que possamos tirar o manto vermelho purpura do Amor/conhecimento e partilhar-lo com os nossos irmãos de Caminho
. Rosa Maciel
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